HISTÓRIAS DAS MINIPORTAS

Conto #9 A porta da Meia Noite
Nicolas Martins

Colégio Integral de Curitiba - Paraná (2023)

*Este conto foi criado em um projeto realizado no Colégio Integral sob a coordenação da profa. Vanessa, inspirado nas MiniPortas de Maringá, e gentilmente cedido para publicação neste site.

Era um dia como qualquer outro, Gabriel estava fazendo uma ronda em um bairro quando a central comunicou-lhe que havia uma possível ameaça não muito longe dele, ao saber dessa informação, acordou o seu parceiro Monteiro, que estava dormindo, e contou-lhe da situação. Logo em seguida, partiu em direção ao local, quando estava quase chegando a central disse que havia um homem armado dentro da localidade e que queriam que ele investigasse o exterior do lugar.

  Ao chegar no local, Gabriel foi investigar o lado esquerdo do quintal, enquanto Monteiro, o lado direito, estava com uma lanterna por conta do horário tardio. Até o momento não tinha achado nada de suspeito quando se deparou com uma portinha, ao olhar para a porta pensou duas coisas, um... era uma casa de cachorro, dois... era uma casinha de brinquedo. Ele avisou Monteiro da situação e que iria investigar a porta.

 Ao abrir a porta deparou-se com uma escuridão total, ao entrar totalmente ouviu um barulho muito alto era a porta fechando-se atrás dele. Na hora ele buscou sua arma localizada em seu bolso, mas não a achou, com passar do tempo a escuridão foi passando lentamente, e ele estava amarrado em uma cadeira. Ao olhar a sua volta encontrou um senhor que estava apoiado em uma bancada com alguns instrumentos de carpintaria na mão.

  Ao perceber que tinha sido amarrado a uma cadeira, por um senhor, perguntou-lhe:

“-Quem é você e por que me amarrou a uma cadeira”?

Logo em seguida o senhor respondeu:

“-Eu que te pergunto, eu estava fazendo meus brinquedos de madeira para doar às crianças do bairro e de repente você invadiu minha casa.”.

  Ao perceber o que estava acontecendo Gabriel explicou ao senhor a situação. Ao notar o ocorrido soltou-lhe, mas com uma condição, ele teria que lhe ajudar a entregar os brinquedos. Como Gabriel participava de várias ações de caridade e causas sociais aceitou na hora.

  Ao final do dia, após ter entregue todos os brinquedos às crianças, perguntou ao senhor, que tinha se identificado como Aldir, onde estavam. Não muito longe de sua casa, então agradeceu-lhe por tê-lo soltado, voltou para casa e teve um bom descanso.