O tempo foi passando e o mundo foi evoluindo, a tecnologia avançou muito o mundo ocupou espaços que antes eram impossíveis serem usados. Com esses grandes avanços as cidades cresceram, mais usinas de energia, fábricas foram sendo feitas, o ar ficou mais poluído e eram poucas regiões nas cidades grandes que tinham árvores e grama, apenas nas pequenas cidades que tinham mais plantas.

  Numa cidade, onde uma garota não gostava de viver no mundo urbano, pela falta da natureza e pela poluição do ar que havia, e só saia para fazer caminhadas, ir para à praia e ver a natureza mais de perto.

Em uma dessas saídas, encontrou uma porta colada em uma árvore, uma portinha pequena feita de madeira com matos em volta dela e algumas flores. A garota achou-a fofa e foi vê-la mais de perto, percebeu que estava meia aberta, abriu mais a portinha e viu que tinha uma enorme fenda através daquela porta.

Assustada, ficou um tempo paralisada apenas prestando atenção naquele enorme buraco, até que ouviu um barulho ensurdecedor, de algum motivo precisava entrar dentro por aquela porta, que era bem menor do que a garota.

  Passou-se de um tempo e ela acordou da queda que havia sofrido, olhou para os lados e viu que não estava no mesmo lugar, estava numa praia calma e com  floresta, percebeu que não era mais uma pessoa e sim um animal de asas. Assustou-se, mas por não ser mais uma pessoa, mas por ser livre.

Estava em outra dimensão. Neste novo mundo tudo era diferente, e o único motivo era viver.

Se sentiu tão leve, como todos os seus problemas tivesse sumido. Ela não queria mais sair daquele lugar. Dez anos passaram e a garota nunca mais foi encontrada.